Polícia Civil prende suspeita de envolvimento em latrocínio de motoristas de aplicativo em Várzea Grande
Jovem de 25 anos é apontada como dona do perfil usado para atrair vítimas
A Polícia Civil de Várzea Grande prendeu uma jovem de 25 anos nesta sexta-feira (19), sob suspeita de ser a responsável pelo perfil utilizado em um aplicativo de viagens para atrair motoristas, que acabaram sendo vítimas de latrocínio – roubo seguido de morte. A prisão foi realizada após o avanço das investigações da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Detalhes da prisão e negação de envolvimento:
O mandado de prisão contra Keise Melissa Rodrigues Matos foi decretado pela Quinta Vara Criminal de Várzea Grande. A defesa da suspeita alega que ela foi coagida pelos outros envolvidos, emprestando apenas o celular para chamar o primeiro Uber, sem estar ciente dos planos criminosos. Durante o interrogatório na delegacia, a jovem negou qualquer envolvimento nos assassinatos, admitindo apenas ter solicitado uma das corridas, sem saber das intenções dos suspeitos.
Participação nos crimes:
Segundo o delegado responsável pela investigação, Maurício Maciel Pereira Junior, a participação de Keise foi descoberta após a prisão de um jovem e a apreensão de dois adolescentes, que confessaram os crimes. A jovem estaria envolvida na solicitação das corridas pelo aplicativo e no repasse dos veículos roubados. A polícia também investiga o possível envolvimento de uma quinta pessoa nos assassinatos.
Desdobramento da investigação:
Foto: Divulgação
Os crimes ocorreram após o grupo chamar as corridas pelo aplicativo, rendendo os motoristas e anunciando o roubo. Em seguida, levavam as vítimas para uma região de mata, onde eram mortas. O delegado descreveu o grupo como "serial killers", com o suposto objetivo de matar um motorista por dia. A polícia acredita que há mais pessoas envolvidas nos crimes e investiga se o perfil usado era falso ou se a suspeita participava ativamente dos assassinatos.
Busca por mais informações:
A investigação continua em andamento, e a polícia busca identificar outras pessoas envolvidas nos crimes. A suspeita é de que os veículos utilizados pelos motoristas tenham sido deixados em um local específico para "esfriar", prática comum em casos de furto, visando evitar a identificação do item roubado.
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