Na última segunda-feira (6), o mercado de suínos registrou predominantemente cotações em alta, conforme análise do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram abril com variações distintas entre as diferentes regiões monitoradas pelo órgão.

De acordo com pesquisadores do Cepea, em Minas Gerais, os compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, o que levou os suinocultores locais a ajustarem positivamente os valores. Por outro lado, em outras praças, as cotações seguiram em queda devido à demanda enfraquecida.

Apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram uma melhora nas vendas no final de abril para a carne suína. Segundo a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve um aumento significativo de 3,36%, atingindo um preço médio de R$ 123,00. Já a carcaça especial subiu 6,01%, fechando em R$ 9,70/kg, em média.

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (3), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 5,93/kg) e no Rio Grande do Sul (R$ 5,75/kg). Houve um aumento de 1,85% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,60/kg, um avanço de 1,78% em Santa Catarina, alcançando R$ 5,72/kg, e de 2,37% em São Paulo, fechando em R$ 6,49/kg.

A alta nas cotações do mercado de suínos, especialmente nas regiões onde os compradores estiveram mais ativos, reflete uma dinâmica de demanda e oferta que impacta diretamente os preços. O aumento no valor da arroba do suíno em São Paulo e o crescimento nas cotações em diversas outras praças indicam uma recuperação parcial do mercado após períodos de instabilidade. A análise das variações nos preços do suíno vivo oferece insights importantes para produtores, comerciantes e demais agentes envolvidos na cadeia produtiva suinícola.