Biden sanciona lei que proíbe TikTok nos EUA: Entenda as Implicações
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou nesta quarta-feira (24) o projeto de lei que proíbe o TikTok no país dentro de nove meses, caso a empresa proprietária ByteDance não se desfaça do aplicativo. A medida, votada pelo Congresso na terça-feira, faz parte de um pacote mais amplo que destina US$ 95 bilhões em auxílio a Ucrânia, Israel e Taiwan, aliados estratégicos dos EUA.
Em resposta à sanção de Biden, o presidente-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, afirmou que a empresa pretende contestar legalmente a legislação, garantindo aos usuários: "Fiquem tranquilos, não vamos a lugar algum." Chew ressaltou que a empresa confia nos fundamentos legais e constitucionais e espera prevalecer na justiça.
Defensores do projeto justificam a medida alegando que a relação entre a ByteDance e a China representa riscos à segurança nacional, com a possibilidade de compartilhamento de dados com o governo chinês. No entanto, a empresa nega veementemente essa possibilidade, assegurando que nunca compartilhou informações sensíveis dos mais de 170 milhões de usuários norte-americanos e não o fará no futuro.
O TikTok é especialmente popular entre os jovens norte-americanos, uma demografia crucial para Biden, que enfrentou o ex-presidente Donald Trump nas eleições de novembro.
Além da proibição do TikTok, o pacote de lei concede ao presidente dos EUA a autoridade para classificar outros aplicativos como ameaças à segurança nacional, caso sejam provenientes de países considerados hostis.
REGIONAL NOTÍCIAS: A sanção da lei que proíbe o TikTok nos Estados Unidos representa um marco significativo nas relações entre o país e a tecnologia global. A medida visa mitigar preocupações de segurança nacional, mas enfrenta resistência por parte da ByteDance, que promete contestar legalmente. O desenrolar desse embate terá implicações não apenas para a indústria de tecnologia, mas também para a liberdade de acesso à informação e para as relações internacionais. O TikTok agora enfrenta um período de incerteza quanto ao seu futuro nos EUA, enquanto os debates sobre privacidade, segurança e soberania digital continuam a moldar o cenário político e tecnológico global.
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