O delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP), revelou que os criminosos envolvidos nos recentes assassinatos de motoristas de aplicativo tinham planos de fazer mais uma vítima antes de serem capturados. Segundo o delegado, o grupo agia com a intenção de roubar os veículos das vítimas para posterior comercialização, porém, acabaram desenvolvendo um padrão de comportamento que os caracteriza como "serial killers", com a intenção de praticar assassinatos repetidos.

Os criminosos, identificados como Lucas Ferreira da Silva, de 20 anos, e dois adolescentes de 17 e 15 anos, foram considerados "serial killers" pelos delegados Nilson e Olímpio da Cunha Fernandes Jr. devido ao padrão recorrente de crimes semelhantes e à intenção declarada pelos envolvidos de continuar cometendo assassinatos.

O menor de 17 anos, segundo o delegado Nilson, foi motivado pelo sentimento de vingança após a morte de seu irmão durante um assalto em que a vítima reagiu. Esse episódio teria despertado nele o prazer pela prática do crime, levando-o a desenvolver uma compulsão por homicídios e latrocínios.

Mesmo após a libertação de uma das vítimas, que conseguiu persuadir os criminosos apelando para valores religiosos e familiares, o grupo não cessou suas atividades. De acordo com o delegado, eles não apenas pretendiam roubar os veículos, mas também planejavam matar as vítimas independentemente de qualquer reação por parte delas.

REGIONAL NOTÍCIAS:  A revelação das autoridades policiais sobre os planos dos criminosos choca pela dimensão da violência planejada. O caso ressalta a importância do trabalho das forças de segurança na identificação e captura de indivíduos que representam uma ameaça à sociedade. A prisão desse trio evitou não apenas mais um crime, mas possivelmente uma série de assassinatos brutais.